Lágrimas Ocultas
Se me ponho a cismar em outras eras,Em que ri e cantei, em que era querida,
Parece-me que foi noutras esferas,
Parece-me que foi numa outra vida …
E a minha triste boca dolorida,
Que dantes tinha o rir das primaveras,
Esbate as linhas graves e severas
E cai num abandono de esquecida !
E fico, pensativa, olhando o vago …
Toma a brandura plácida dum lago
O meu rosto de monja de marfim …
E as lágrimas que choro, branca e calma,
Ninguém as vê brotar dentro da alma !
Ninguém as vê cair dentro de mim !
Florbela Espanca
OI minha querida, que saudade!
ResponderExcluirHoje pude vir aqui tomar um cafézinho....coloca a água no fogo! Hehehehe
Como sempre um bom gosto imenso ao escolher ou fazer os textos que vai no blog....
É sempre bom passar por aqui.... e levar o frescor de versos que fazem a alma se encantar!
Beijo imenso no coração
@Valéria querida!
ResponderExcluirÉ muito bom recebe-la,para este café regado a poemas!
Muito obrigada pela doce presença e palavras de carinho e incentivo!
Beijos com carinho!
Poema encantador
ResponderExcluirAmolece qualquer coração de pedra.
São lamentações da alma que em versos consegue reproduzir o que sente oa autora.
Abraços!
@Jotapeh
ResponderExcluirToda sensibilidade de Florbela Espanca, realmente nos encanta em seus versos!
Muito obrigada por prestigiar!
Seja sempre bem vindo.
Abraços.
Belíssima Florbela e seus poemas doloridos.
ResponderExcluirBeijos, Alba!