01/06/2010

Versos Indescritos

 A noite é calma,
 Agonia se revela a alma.
 Todo desejo conta a solidão da lua,
 Distante emancipada.
 Imponente mulher ausente.
 Quisera eu estar demente a lhe confessar
 Meus insólitos segredos...
 Mas me deixa assim.
 No deserto da noite a divagar,
 Com tua beleza de séculos incontáveis.
 Sem hesitar, antes que amanheça.
 Que nada e ninguém me reconheça.
 E quando voltar ao ocidente, já estará cansada...
 De anoitecer desenhando a face.
 Aquela que não consigo descrever.
 Alba Simões

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