As coisas tem o tempo que tem.
Indagações diante de um luar submetiam um reflexo de mim e a imagem criada de outros...
Para o meu reencontro era preciso suavemente escravizar-me aos sentidos, cruelmente inevitáveis...
Uma fórmula de acreditar no amor e em suas contradições.
Não este amor carnal e de egos.
Há tempos guardei dentro de uma caixinha de música -
Estes amores de transes e de noites mal dormidas.
Sobrevivi as contradições e as feridas...
Era preciso ultrapassar a vaidade e as compaixões.
Nascia em mim uma ternura incompreensível.
E eu compreendi a eternidade de um único instante!
Alba Simões
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