Expressões e Impressões de
hoje entrevista Valéria de Melo Corrêa.
Valéria traz em sua bagagem
de vida e profissional uma trajetória de luta, coragem e determinação. A
Escritora, Jornalista, Publicitária pós-graduada em Marketing nos E.U.A e
também idealizadora diretora da expedição Amores no Velho Chico.
Com toda esta formação acadêmica, Valéria é uma pessoa sensível, simples e apaixonada pela natureza, e as histórias das pessoas que valorizam e amam a terra.
Com toda esta formação acadêmica, Valéria é uma pessoa sensível, simples e apaixonada pela natureza, e as histórias das pessoas que valorizam e amam a terra.
Natural de Belo Horizonte
Valéria nos conta como nasceu sua paixão pelos livros, histórias e pela arte de
escrever.
ARTE E CAFÉ: Valéria quando
você descobriu sua vocação de escritora, como começou esta paixão pela
literatura e de onde vem toda inspiração para seus maravilhosos contos?
VALÉRIA: Sempre tive paixão
pelas letras. Ainda pequena, minha mãe contava que eu, com o jornal aberto nas
mãos, chorava e reclamava: “eu não sei ler”. Determinada a aprender de qualquer
forma, mexeu e me virei! Tanto foi que,
quando chegou à época de ir pra escola.
(Nesta época eu já lia) |
Cresci assim. Cutucando
tudo, lendo de tudo, participando das “Palavra Franca” que eram um intervalo
que faziam nas apresentações da escola. Eu sempre estava lá. E detalhe: sempre
sozinha. Apresentava crônicas que lia, recitava poesias que gostava, expressava
minha opinião sobre o tema apresentado. Se criticavam a minha ousadia ou
impertinência, eu não tomei conhecimento, porque não dava ouvidos pra isto.
E foi por excesso de
curiosidade que também estudei por cinco anos em um colégio interno de olho na
variedade de cursos técnicos (publicidade, bioquímica) e manufaturados
(bordado, violão e piano). Também quis ser freira e por isto fiquei um tempo em
um convento em São Paulo ,
coisa que obviamente não deu certo.
Aos 23 anos me formei, noiva
de um moço que meu pai não aceitava o relacionamento. O grande problema é que,
após o noivado – com festa e tudo - eu
engravidei. Como agir diante daquela situação? Naquele tempo, um fato deste era
confusão na certa. Daí, com o diploma na mão e escondendo uma barriga de quatro
meses, decidi fazer Pós-graduação nos EUA, especializando-me em marketing.
Ocorre Alba, que lá na terra
do Tio Sam, na casa que me recebeu, eu não fui aceita por causa da minha
condição (grávida). E agora? Como voltar pra trás? Depois de muita discussão
ficou resolvido que eu poderia ficar desde que meus pais fossem comunicados e
que eu assumisse o compromisso de ir ao médico toda semana. Claro, topei.
Pensei, vou enrolar a coisa de contar em casa, mas o médico... Sem problemas!
Enrolei coisa de um mês, mas eles arrumaram um tradutor lá e comunicaram meus
pais. Resultado: eles, revoltados, pediram: não
apareça mais aqui !
ARTE E CAFÉ: Depois deste
relato de Valéria, estudei dedicando semanas para elaborar um modelo de entrevista,
no qual parto do principio do quase “off
" da parte do entrevistador, para que a exemplar narrativa da entrevistada não seja
bruscamente editada,cortada ou interrompida de forma que todo o conteúdo desta
brilhante biografia seja mantida fielmente na sua integra.
ARTE E CAFÉ: A adolescência,
a gravidez rejeitada pelos pais, a vida no exterior, a batalha contra o câncer.
VALÉRIA: Não pude voltar pra
casa. Também não foi dito a eles a condição do câncer. Eu ria da ironia: estou
sendo rejeitada por gerar vida! Se tivesse feito um aborto, ninguém saberia e
eu seria aceita por todos! A família que
me recebeu, tornou-se a minha família, naquele período. John (parecia Fred
Flintstone de olhos azuis) era assistente social da cidade (cargo muito
respeitado) por isto tive acesso a muitos tratamentos. Porém, sem muita
perspectiva de viver muito tempo. Ninguém me queria com filho. E já que eu
tinha conhecimento em medicina, decidi
ir pra a Etiópia (lembra-se? era 1985, a música We Are the World, a campanha?) porque
queria deixar um rastro bom no mundo.
Assim, um dia, ele foi me
buscar em casa dizendo que eu receberia boas notícias. ... Volto um pouco. O
interessante foi que, quando cheguei ao EUA, a minha bagagem foi totalmente
extraviada. Perdi tudo. No fundo falso da minha mala, o enxoval do bebê. (A mania
de ver sinais em tudo me fez entender aquilo como um recomeço). A única coisa
que me restou foi o passaporte. Mas... voltando....
A moça era uma psicóloga.
Começou dizendo que eu estava ali para exercer o segundo ato de amor. O
primeiro era ter gerado vida. O segundo era deixá-lo viver bem. E pra isto, ela
já tinha um casal perfeito e muito feliz para adotar o meu filho. O sonho veio
à tona. O tapa na cara. Enquanto ela falava,
eu relembrava o sonho. A sala escura, o frio, o choro. O pai do meu
filho que ficou no Brasil, estava na dele. Eu não tinha futuro nesta terra. Meu
filho merecia ser feliz. Explicou as regras da adoção, a fotinha 3 x 4 que eu
teria dele e o compromisso de contar toda a verdade pra meu bebe quando ele
entendesse.
Foi a primeira vez que
chorei na frente de todo mundo. Chorei muito. Ela me olhou como se nunca
tivesse visto alguém fazer isto, e me deu uma caixa de lenços de papel. Voltei
pra casa com um John silencioso (ele era muito brincalhão). Não demorou muitos
dias pra que eu dissesse a ele e a esposa dele:
- John, eu vou morrer logo,
não vou?
- Vai sim.
- Então eu quero morrer no
Brasil, falando “ai!” em português. (em inglês é Ouch!)
ARTE E CAFÉ: A volta para o Brasil,
o sofrido ingresso para um convento, as pressões do preconceito, o trabalho
pesado e quase escravo. Valéria estaria ali pagando por seus pecados?
VALÉRIA: Myrce
no aeroporto em Nova York
debaixo de uma neve de lascar e embarguei de volta pra o Brasil! Liguei pra
casa (Brasil) avisei que desceria em São Paulo. Minha
mãe foi seca: “você quem sabe”. Lembra do convento? As freiras arrumaram um
lugar pra eu ficar em uma casa na capital. Viajei de avião com quase nove meses
de gravidez sem ser notada, porque eu pesava menos de 55 quilos (meço 1,63)
E foi assim: no dia 15 de
Abril de 1985, com um bicho de pelúcia nos braços, desci no aeroporto internacional
em SP, sem nenhuma esperança de rever minha família. Enquanto eu esperava
autorização pra entrar no país, vi, pelo vidro, minha mãe lá fora. Larguei a
fila que estava e corri em direção a ela. Mas bati com a cara no vidro. De lá,
gesticulei e ela me viu. Eu sentia tanta saudade, queria tanto, que ali mesmo
arriei no chão. Não tive pernas. Foi um policial quem me pegou no colo
levando-me lá pra perto dela. A reação da minha mãe? “Que brincadeira é esta
que você esta grávida? Nem barriga tem!”
A casa era um lugar mantido
pela Sociedade das Damas de Caridade. Imagine: um casarão antigo, adaptado por
doações, com grandes tablados nos corredores, e por onde as senhoras da alta
sociedade levavam suas filhas e amigas para exercitarem a bondade. Imaginou?
Era uma merda (com o perdão da palavra). Meninas vinham me ensinar como colocar
fraldas. Com segurar um bebê?A mulher garantiu a minha mãe, que ali eu “pagaria”
pelo que fiz. As funções de lavar banheiro e lustrar os vasos eram minhas. Eu
não abria a boca. Mas um dia joguei a boneca, usada de para dar aulas, pela
janela. Foi só chegar à minha vez de repetir a ação (colocar fraldas) que a
bichinha, oh, voou!
Um dia tive que voltar ao
quarto (várias camas) pra pegar a minha toalha e descobri que a bagagem da minha
mãe não estava mais lá. Na loucura que eu senti, nem me dei conta de quem
tentou me segurar. Aos safanões, me desvencilhei daquelas mulheres e achei a
minha mãe em uma sala, curvada sobre o telefone, falando com meu pai. Naquele
momento ela recebera a noticia do câncer e chorava com ele. Foi minha redenção.
Transferidas (ela e eu) pra um hotel (era tipo o asilo dos artistas) até que no
dia 11 de maio, com 1quilo e 600
gramas meu filho nasceu. Do tal câncer, foi retirado do
meu útero, o pedaço infeccioso. Nesta época eu tinha 24 anos.
ARTE E CAFÉ: A reconciliação
com o pai, a vontade e a conquista da sua independência pessoal, profissional e
financeira. As várias profissões pela qual passou. O casamento, o divórcio a
luta para criar os filhos.
VALÉRIA: Meu filho nasceu a
criança mais sorridente que já vi na minha vida. De trato feito com meus pais,
prometi não voltar pra terra que eles moravam e dizer, em caso de encontrar um
conhecido, que eu tinha adotado uma criança. (quando novinha trabalhei muito em
orfanatos, creches e tal. Aquilo colava fácil). Daí, meu pai, comprou e
mobilou um apartamento em BH, mas não quis me ver.
Lembra da música Pai Herói
(Fábio Júnior?). Pois eu gravei aquela
música em uma fita cassete e mandei pra ele. E foi por aquela música que a vida
foi, aos poucos, voltando ao normal. Inclusive a volta do meu pai a minha vida.
O apartamento era um luxo
só. E eu, querendo ser independente, fazia salgados para fora. Tinha aparência de ser a melhor, porque todo
mundo achava que o apartamento era renda do meu trabalho. Trabalhava como
secretaria na COHAB (Santa Efigênia), meu filho ficava na creche o dia todo e a
noite eu fazia salgadinhos para festas e casamentos. O plano cruzado quase me
faliu nesta profissão, quando as pessoas escondiam as coisas, lembra disto? De
certa vez, fiz salgados pra uma festa que ficaram um horror por conta disto. A
dona da festa acabou comigo! Por isto,
aceitei uma encomenda de fazer todos os salgados de um casamento inteiro e só
depois de receber o pagamento e os elogios, abandonei a profissão de
salgadeira. Mas fiz primeiro o melhor de mim!
Com o tempo acabei voltando
pra cidade dos meus pais. A alegria do meu filho era uma coisa de outro mundo.
Derrubou todas as barreiras do preconceito. Coisa de 4 anos depois e me casei
com o meu primeiro namorado (não o pai do meu filho). Meu filho foi meu pajem.
Mas o casamento não deu
certo. Ele queria ser meu dono! Eu muito comunicativa, e ele odiando isto.
(Acho bom você ficar quieta, eu não nasci pra ser o marido da professora!,
dizia) Quando aos 4 meses de casada, engravidei, e a vida estava insuportável
ao lado dele (trancada em casa, muitas agressões verbais e tal) eu fugi de
casa. Mais uma vez, uma gravidez sozinha!
Morei um tempo com meus
pais, fui secretária de uma entidade comercial (me obrigaram a assinar papeis
pedindo demissão antecipada, porque estava grávida) e lá fiquei até um dia
antes da minha filha nascer. Meu marido não apareceu. E eu tive duas paradas
cardíacas no dia do parto. Penso, pela dor da separação. Mas, minha menina
nasceu com a boca redondinha e da cor de
uma rosa.
Eu teimosa, não aceitei
ajuda dos meus pais. Ali, no hospital mesmo, decidi que levaria minha vida como
mãe de família e arcaria com os meus passos. Assim, mãe de duas crianças (uma
de 5 e outra recém nascida) morando em um apartamento pequenino, mas meu,
comecei a vida de verdade.
No dia da audiência do tal
divórcio questionei a juíza: Eu não quero dinheiro, pensão ou qualquer coisa do
estilo. Quero que a senhora coloque ai no papel que ele tem que dar amor, tem
que ligar, olhar boletim escolar. Vir nas apresentações de escola, buscar pra
passear, dar beijinhos e contar
histórias. Tem jeito de escrever isto ai?
Não, não teve! E nunca me divorciei. Se for olhar nos tais
papeis, eu sou casada, até hoje.
ARTE E CAFÉ: Valéria você abriu
mão de toda dependência financeira dos seus pais e do seu marido.
Como foi enfrentar a vida
sozinha, por quais profissões você passou para o seu sustento e de seus filhos?
VALÉRIA: Sempre trabalhei
sozinha. Alias, quase sozinha. Montava as equipes pra cada tipo de trabalho.
Comecei fazendo roscas e servindo marmita em casa, comprei um PC. Era um tal de
XT. Enquanto ninava a minha filha, estudava os comandos de DOS pelo F1. Veio
Windows 3.0, passei a dar aulas. Depois o Corel. Depois o Pager Market. E por
ai foi. Sempre aprendendo pelo F1 e dando aulas como se fosse formada. Dava até
5 aulas no mesmo dia. De domingo a domingo. Todo mundo queria aprender, mas
queria no quadro e por isto fui ganhando espaço.
Ágil, criava peças
publicitárias de um jeito que ninguém tinha feito. Nunca recusei um serviço!
Ganhei nome. Montei a primeira agência de publicidade da cidade, uma empresa
com o nome Banco de Idéias. Meu pai questionou “como se pode vender algo que
não se toca?”.
Trabalhava muitas madrugadas
com meus filhos nos colchonetes ao meu lado. Muitas vezes. Criei várias peças
publicitárias até montar uma mini gráfica. Fazia promoções que parava toda a
cidade, de datas comemorativas, passando por campanhas políticas a shows e
ventos culturais. Montava as equipes
diferentes, fazia a coordenação, e não perdia o serviço! Sempre fui sozinha. Mas
isto teve um preço.
Um dia, já com uma fileira
de computadores interligados (586 e tela colorida!) Em cada um, um serviço
ligado a impressoras a laser preto e branco, coloridas, envelopadoras, um
sujeito qualquer provocou uma pane e eu perdi tudo o que tinha. Assim mesmo.
Pela manhã, liguei as maquinas e tudo foi pro ar, em curto circuito.
Levei a sério a expressão,
uma porta se fecha, mas as janelas...
Minha mãe tinha uma loja em
uma cidade pequena e queria alguém com conhecimentos específicos pra dar baixo
na papelada e fazer os acertos. Eu estava desolada quando ela me pediu este
favor. E eu fui.
Era uma loja de produtos
veterinários. Olhei aquilo e pensei. Se eu mexer aqui, eu levanto esta loja!
Minha mãe disse: 24 títulos protestados. Se pagar os títulos, a loja é sua.
Assim, vim morar na roça, e me especializei em pequenos animais. O slogan: Aqui
a gente trabalha pra cachorro!
Mas a loja era pouco pra
minha cabeça. Ficar atrás de balcão? Nem pensar. Criei um jornal, virei
diretora da TV da cidade vizinha, professora de marketing, gerente de
loteamento. Me meti em confusões ao ir
(sozinha) em encontros, como os do Sem Terra e subir no palanque pra perguntar
no microfone, se eles tinham tantos
direitos, quais eram seus deveres? Sai de lá escoltada! Hahahaha.
Porém meus filhos não se
adaptaram. Cresceram. Adolescentes, cidade sem recursos... Foram embora. Um a
um...
Meu blog conta muita coisa.
Não invento histórias quando escrevo. Apenas, preservo alguns mês. Está tudo lá.
|
ARTE E CAFÉ: Como nasceu a
idéia para o projeto do site: Amores no Velho Chico?
VALÉRIA: Com a morte dos
meus pais, eu entrei em
pânico. Depois o fim de um relacionamento me colocou em xeque-mate. Já existiam
os rabiscos do projeto que fiz junto a esta pessoa. E quando eu me vi, triste e
decepcionada com os acontecimentos que me envolveram nesta época, resolvi virar
a mesa de verdade. Eu não nasci pra ser
nada neste mundo, como desde criança sempre quis! Por isto dei todas as asas à
expedição Amores no Velho Chico.
O fato de eu ir ao médico
toda semana me deu uma chance. Eu tinha câncer e não sabia. Lembro-me de um
sonho.
Sabe aquela cena do quadro de Da Vinci em uma mesa com os doze apóstolos? Pois eu sonhei aquilo: Meu pai ali sentado minha mãe em pé, do lado direito dele, e ele brigando comigo que estava em pé em frente a eles. De repente, o tapa no rosto! Não mais que de repente, um choro, naquela sala escura. Eu fiquei procurando quem era e quando vi, em um cantinho, era eu mesma, agachada. Acordei com meus soluços.
Sabe aquela cena do quadro de Da Vinci em uma mesa com os doze apóstolos? Pois eu sonhei aquilo: Meu pai ali sentado minha mãe em pé, do lado direito dele, e ele brigando comigo que estava em pé em frente a eles. De repente, o tapa no rosto! Não mais que de repente, um choro, naquela sala escura. Eu fiquei procurando quem era e quando vi, em um cantinho, era eu mesma, agachada. Acordei com meus soluços.
Quero tentar mostrar ao
mundo o valor das pessoas. Buscar o bem pelo bem.
Montei uma estrutura com
poucos recursos (não sou empresa), mas a expedição é digna de respeito. Foram 8
meses de muito trabalho, muito vai e volta. Muito recomeço.
Minha equipe, em sua grande
maioria, virtuais. Eu não os conheço pessoalmente. Além dos meus filhos, Márcia
Canêdo e o cinegrafista, o resto é virtual.
Assim, vou percorrer, dentro
de um Troller, mais de 4 mil quilometros
para encontrar pessoas diferentes. Vidas diferentes histórias reais de
garra e adaptação neste mundo. Vou a busca das pessoas para que estas possam se
ver como parte deste mundo.
ARTE E CAFÉ: Valeria por
Valéria?
VALÉRIA:Você me fez recordar partes da minha história no momento que abandono tudo pra viver outra etapa da minha vida.
VALÉRIA:Você me fez recordar partes da minha história no momento que abandono tudo pra viver outra etapa da minha vida.
Agora, ao me lembrar da mala
perdida no aeroporto, dou risadas da bagagem que terei que levar comigo nesta
expedição. Um quase nada em tralhas, pois além do físico, terei que ter um
coração totalmente aberto para a nova vida que surge diante de mim.
Continuo sozinha. Mas, quem
sabe, em uma curva do rio, eu encontre um braço que queira ser um abraço?
ARTE E CAFÉ: Querida
Valéria, obrigada por me conceder a honra e o privilégio de registrar aqui a
sua fantástica história de vida pessoal e profissional.
Um grande beijo e todo
sucesso que você merece !
Olá querida Alba,
ResponderExcluirQue combinação perfeita: Alba, Valéria e o Velho Chico!
Li e reli as Expressões E Impressões da Valéria e confesso que várias passagens me fez recordar algumas coisas na vida.
Imagino a emoção que sentem. Sei bem como é...
Alba, você como condutora, e Valéria como personagem de uma história real. A sua própria história.
O interessante, é que até agora eu não estabelecia nenhuma relação dela com o Velho Chico. Talvez porque tive na Márcia a principal referência, desde o início. Portanto, agora faça a minha redenção: Valéria e Velho Chico. Velho Chico e Valéria! Rsrsrs
Valéria, obrigada por partilhar a sua fantástica história. Uma viagem de sucesso, assim como está sendo a do Velho Chico.
Parabéns pela linda família.
Alba, obrigada por brindar os seus amigos com este regalo.
Grande beijo para as duas.
Meu parabéns Alba pelo post. Maravilhoso.
ResponderExcluirÉ muito bom estar conhecendo melhor a Valéria, toda essa experiência de vida e sempre de cabeça erguida em meio de qualquer problema! Um mulherão :)
Fico extremamente agradecida pela dispobilização de uma entrevista tão rica e tão bem escrita.
Só tenho que parabenizá-la!
Sue Kobata
Oi Alba, esta é a história da vida de nossa querida Valéria que eu conhecia algumas passagens, só que não tão detalhadas como nessa emocionante entrevista.
ResponderExcluirSabendo de dificuldades, obstáculos, reveses da vida como os que a Val passou e que para muitos seria motivo o bastante para se entregar a uma depressão ou então largar de mão se entregar aos problemas. Ela não, sempre buscou sua independência, lutou contra os problemas de saúde que teve, criou dois filhos lindos e inteligentes como ela e a praticamente um ano vem se empenhando para levar um pouco da vida do povo ribeirinho ao conhecimento de todos.
Me apresentou seu sonho e me encantou com ele e a possibilidade de mostrar como tem tanta gente que merecia mais atenção por esse Brasil e nós nem temos conehcimento da existência delas. É um prazer para mim não apenas estar nessa empreitada do Amores no Velho Chico, mas principalmente poder considerar a Val uma grande amiga que o destino fez o favor de nos aproximar.
Parabéns a você pela iniciativa dessa entrevista e a Val por ser essa grande mulher .
Beijos no coração de ambas.
Márcia canêdo
Olá minha querida Alba!!!
ResponderExcluirClaro que primeiramente quero dar-lhe os parabéns por esse espaço e oportunidade de leituras maravilhosas, pela chance de conhecermos "vidas" de verdade! Adorei e me emocionei com a sua convidada...
Valéria, Kit querida!!!
Te conheço pouco! Enquanto fui lendo a sua história, pensei comigo: "azar o meu!"... Porque a sua história me emocionou e me fez perceber a riqueza que temos do outro lado de uma tela de computador e não conhecemos... Sua determinação e fibra me fizeram admirá-la... Não sei se as respostas estarão na curva de um rio ou se entre
os "Amores no Velho Chico", mas te garanto que você ajudará muitas pessoas a encontrarem as próprias respostas...
Adorei, de verdade! Parabéns e que Deus continue te dando forças para prosseguir na construção dessa bela história de vida!
Grande beijo,
Jackie
Eu só ia me pronunciar no final, mas os dedos ficam coçando e minha mente em turbilhões não me deixam trabalhar. Obrigada Alba querida, por seu trabalho e as horas que se dedicou lendo e trocando idéias comigo sobre a minha história. gente, isto é muito chic!!!
ResponderExcluirEu estou muito contente (não poderia ser diferente) e vir assim justamente no fim do ano, no início da expedição, na nova caminhada.
Como disse eu vejo "sinais" em tudo. E para mim, este é o mais claro sinal de que valeu a pena e valerá muito mais, por eu estar sempre em boa (e maravilhosa) companhia!
Recebam todos, o meu mais sincero agradecimento. O que dizer mais, se deu um branco na minha cabeça?
Saiba que meus projetos sempre deram certos porque sempre busquei trabalhar com pessoas melhores do que eu!
E a você, minha amiga numero 1.000, reverencias, mil mais mil!
Bjs.
Olá querida Alba!
ResponderExcluirAmiga parabéns por essa belíssima entrevista,que serve de lição para tantos que reclamam por tão pouco!
Dizer a Valéria,que ela sempre foi muito abençoada,pois passou e continua a passar pela vida com muita dignidade e força,sempre digo essas qualidades são de verdadeiros Guerreiros da Luz!
Continue assim,sua vida com certeza pode ter tido muitos obstáculos para você superar mas com certeza ,você tem orgulho de ter conseguido superá-los.
Parabéns Alba,por tão bela escolha,apesar que com sua sensibilidade só poderia resultar nessa linda e emocionante entrevista!
Deixo uma frase de presente para vocês duas:
A Lei não nos confia problemas de trabalho superiores à nossa capacidade de solução. (Deus não coloca fardos pesados em ombros fracos).
A coragem do amor cria a bênção do perdão.
Bjos em seus corações com cheirinho de Jasmin!
Alba,
ResponderExcluirEu adoro a amiga Valéria, e já conhecia um pouco da sua história, mas foi muito prazeroso poder conhecer um pouco mais da vida dessa guerreira e querida amiga.
Parabéns por escolher uma pessoa tão singular como a nossa Kitmell para ser o foco da sua postagem.
Adorei!
Feliz Natal com Jesus!
Bjs.
Rosana.
Valeria, nós já nos falamos algumas vezes, conhecia apenas pouco de sua historia, agora fiquei pasma.
ResponderExcluirLer um depoimento assim, mostra que todos somos vulneraveis, que cada vida tem sua linha do destino e por mais que possamos querer, nem sempre dá para fugir dele.
Então é ter coragem para reconstruir a historia que ficou fragmentada na ultima curva acentuada e viver.
beijos
Valéria,
ResponderExcluirJá estava indo dormir quando vi a indicação. Ative-me às coisas alegres e engraçadas que respondeu, mas uma delas me emocionou bastante:
"Aqui a gente trabalha pra cachorro!" - The best!
"Me meti em confusões ao ir (sozinha) em encontros, como os do Sem Terra e subir no palanque pra perguntar no microfone, se eles tinham tantos direitos, quais eram seus deveres?" - coisa de gente doidinha, varrida da silva... rs.
"Quero tentar mostrar ao mundo o valor das pessoas. Buscar o bem pelo bem." Esta é sua marca e creio que descreve bem o seu jeito de ser.
Amei a entrevista.
Abraço carinhoso do amigo que, se Deus permitir, deseja sair do virtual para o real. Eu e Sonia ansiamos a chegada desse dia.
Diante de todos esses comentários, qualquer coisa que eu escrevesse seria pura redundância. Adorei o post, muito o brigado por esta oportunidade.
ResponderExcluirAbraços forte
Alba... que entrevista heim?!
ResponderExcluirValéria, que história amiga.... você é uma guerreira e a vida faz e desfaz para que você possa provar a redenção do recomeço!
Que este seu projeto tenha impressa a marca desta mulher de horizontes abertos.... e que o livro que tenho certeza vai ser um dos frutos desta aventura, conte muito sobre as margens da vida....
Beijo no coração de vocês duas.... mulheres que fazem a diferença!
Alba, que maravilha esta entrevista!
ResponderExcluirSaber mais de quem eu sempre admirei por "suas histórias"! e que me deu colo em seu coração, desde o início deste ano, quando eu estava apavorada por pensar que se esvaziara do amor que sempre estivera lá,e me desnorteava com luzes que sinalizavam no meio da noite! é bom demais!! rs....
Mas é claro que ela podia me compreender e me protegeu dentro do seu coração e merecia a poesia que fiz inspirada pela sua generosidade! com esta experiência de vida e determinação em ser "independente"(até parece aquariana!), mulher de fibra como dizia minha avó, só tinha que dar nisto - compreensão e paciência com mulheres como eu, kkk.... que não pensam em ser "independentes", mas que, como ela, valorizam o Amor, como único bem que vale a pena carregar!
Valéria ,minha amiga que quero tão bem, você também vê sinais em tudo, não é?? kkk....Outro dia comentei com um amigo(acho que escrevi no blog) que pedi a Deus que, de hoje em diante me mande sinais mais claros, com faróis e bandeiras...pois esta minha mania de ver sinais em tudo, me faz querer seguir por caminhos que.. bem,os sinais podem nem ser D´Ele, minha amiga!
Sabe o que acontece? temos é uma disposição em procurar o bem e o amor em tudo quanto é cantinho.hehehe...e é por isto que acreditamos na vida e viver é tão importante pra nós!É por isto que a esperança nos convida a ver sinais em tudo, arregaçar as mangas e seguir... Abraçamos a vida, mesmo que esperneando às vezes, e oferecemos a ela a "nossa própria visão das coisas"(cada uma a seu modo). Mas você, Valéria, é corajosa pra caramba! Puxa, que exemplo de mulher!! Quando eu tiver com medo outra vez ( sou medrosa pra caramba!)vou pensar em você!
Alba um beijo e obrigada por partilhar!
Valéria, meu carinho e admiração por você. Faça uma boa viagem e nos conte muito do que seus olhos puderam ver!
Beijos
Vera.
Parabéns pela Bela entrevista e que também fui conferir o link da expedição Amores no Velho Chico, onde lá deixei o seguinte comentário:
ResponderExcluirRealmente se ver a natureza morta e não se poder falar de amores e sim de dores por se estar visualizando tudo issso....
Alba a entrevista foi linda quase me levou as lagrimas. Valéria para mim, agora, você é simbolo de mulher guerreira,corajosa,realmente poderosa.
ResponderExcluirUm grande abraço as duas,