Expressões & Impressões de Beth Muniz
Beth Muniz
é uma mulher que dispensa apresentações para quem já a conhece.
Autora da
renomada página na Web: Travessia
A inspiração para o título veio da musica de Milton Nascimento.
Precisamente da melodia.
Fez outra Travessia com essa melodia, e chegou ao Top Blog. 100, segunda fase.Para quem ainda não a
conhece, este espaço vai mostrar um pouco da sua história de vida, sua luta
pelas causas sociais, políticas e culturais.
Beth Muniz é minha parceira na
blogosfera, uma pessoa que eu tenho um grande respeito, admiração e
amizade.
Mulher de fibra, onde as dificuldades financeiras da infância não a
fizeram desistir de continuar firme com suas convicções.
Seus artigos
evidenciam a sua perseverança. O espaço Travessia publica matérias sobre leis
dos direitos humanos, éticas sociais, manifestações e editais de concursos
artísticos no Brasil e no mundo.
Destacando matérias relevantes sobre as
conquistas dos direitos humanos.
Já morou em Cuba e na Nicarágua. Viveu algum
tempo em Copenhagen cidade que considera maravilhosa. É fã entre outros de
Mandela, Steve Biko, Martin Luther King, Chico Buarque, Maria da Penha (a da
Lei), Mercedes Sosa, Elis Regina, Leci Brandão, Ivone Lara, Cora Coralina,
Cartola, Cesária Évora, Maikovsk e Lula.
Atualmente Beth Muniz vive em
Brasília, no chamado Plano Piloto. Trabalha no Ministério do Planejamento. É
servidora de carreira, portanto, devidamente concursada. Da sua mesa de trabalho
convive com as manifestações pró e contra ao governo. Para ela viver em Brasília
é sofrer por antecipação. A sensação que se tem, é de se estar bem perto do
poder e não deter o poder. Não queiram viver isto...( completa )
A sua
infância vivida a maior parte nos bastidores da extinta Tv Tupi, Sua mãe era
artista e circense.
Viveu em um Circo e nos bastidores da TV Tupi - Canal 6,
até a idade de 10 anos.
Era a época das Teleteatros ao vivo.
Foi nesta
época, que começou a entender o que é viver em comunidade, dividir e partilhar
tudo com todos. Vivia pendurada no trapézio.
A hora mais triste era a desmontar as lonas. A mais feliz era
quando chegava na próxima cidade, fazendo novas amizades.
Casou-se aos
dezesseis anos de idade contra a sua vontade, aos dezessete já impondo sua
própria decisão divorciou-se.
Na adolescência foi perseguida pelo regime
militar e passou a viver na clandestinidade.
Sem pudor de dizer que não
conheceu seu pai biológico, mas se orgulha pelo fato da sua mãe ter tido uma
relação fora do casamento, pois seu padrasto era um militar
reacionário.
ARTE E CAFÉ : Beth como foi viver a adolescência em
pleno regime militar ?
BETH MUNIZ: Aos dezoito, entrei para uma
organização clandestina e vivi um “certo” tempo na sub-clandestinidade. Depois
que entrei para a clandestinidade, tive que parar de trabalhar e estudar.
Terrível...
ARTE E CAFÉ : Como foi esta experiência de viver na
clandestinidade ?
BETH: Nossa, era muito difícil. Tínhamos que estar
sempre preparados para ser presos, mortos ou sair do país. Era como se você
vivesse, mas não existisse enquanto pessoa. Sem identificação jurídica, sem
paradeiro certo e nome falso (o chamado codinome. Parecia aquela música do
Caetano Veloso: “Sem lenço e sem documento” Nesta música do Caetano tem um
detalhe que muitos desconhecem. O sol a que ele se refere não é o Astro Rei.
Mas, um jornal chamado Sol que fazia a luta de resistência às informações
oficiais, e que algum tempo depois teve a sua redação destruída pelo regime. O
meu codinome era Marcela. Tempos depois quando nasceu a minha primeira sobrinha,
com a concordância da minha irmã, coloquei este nome nela. Quando cresceu lhe
contei o motivo. Ela adorou...
ARTE E CAFÉ: Conte um pouco sobre, o que esta
experiência lhe despertou ?
BETH: Ah, a certeza de que lutar por
liberdade em todas as suas dimensões é algo que não se pode abrir mão. Desde que
a sua liberdade não interfira na liberdade do coletivo e da sociedade. Refiro-me
ao conceito pleno de liberdade e não a libertinagem. Liberdade de poder ir e vir
e expressar os nossos pensamentos sem censura. Sou contra a censura. Mas, também
sou contra a que a grande mídia aja sem a mínima responsabilidade social com a
verdade dos fatos, e trabalhe apenas com a versão que lhe interessa. Sou
favorável a regulamentação do setor. Regulamentar não significa censurar. Esta é
uma falsa polêmica que só interessa a alguns e em algumas situações
específicas.
ARTE E CAFÉ: Quais manifestações artísticas você
destaca como um grito de liberdade de expressão, que entraram para a memória
histórica político-social do Brasil.
BETH: Nossa querida Alba, que
grande pergunta!. Com ela você me proporciona uma grande viagem no tempo. Ou
melhor, fazer uma grande Travessia, o que adoro. ( risos )
O espetáculo Opinião em 1965 no Rio de Janeiro, após o golpe
militar. O Grupo de teatro carioca criou um movimento de resistência, e núcleos
de estudos e difusão da dramaturgia nacional e popular, a partir do Centro
Popular de Cultura da UNE – CPC.
Contou com participação de Zé Kéti, João do Vale e Nara Leão e
(substituída por Maria Bethânia), sob a direção de Augusto Boal. Uma das
mensagens que mandavam para os militares era de que poderiam conviver juntas e
pacificamente as culturas e artes do morro (Zé), do nordeste (João) e da classe
média-alta carioca (Nara)
ARTE E CAFÉ: Um filme ?
BETH: O meu filme preferido em qualquer ocasião é
Tomates Verdes Fritos. Pela temática, cenário, iluminação, figurino e roteiro.
Ah, também tem as magníficas interpretações de Jessica Tandy e Kathy Bates, com
o seu grito de liberdade “Tuanda!”. Também gosto muito do filme Em Algum Lugar
do Passado (maravilhoso). Quanto mais vejo mais me apaixono. Tudo é
belíssimo.
ARTE E CAFÉ: Livros?
BETH: Olga, O Príncipe e o Pequeno Príncipe ( para
equilibrar.)
ARTE E CAFÉ: Autores prediletos ?
BETH: Patativa do Assaré, Fernando Pessoa e Vinicius
de Moraes.
ARTE E CAFÉ: Dramaturgos ?
BETH: Augusto Boal e o seu Teatro do Oprimido, exibido
nos espaços públicos e interagindo com os expectadores que em determinado
momento são colocados no centro da cena. Uma outra lógica...uma outra forma de
fazer teatro.
ARTE E CAFÉ: Músicos ?
BETH: Milton Nascimento, Chico Buarque e
Pixinguinha.
ARTE E CAFÉ: Cineastas ?
BETH: Pedro Almadôvar e François Truffaut.
ARTE E CAFÉ: Um livro de cabeceira ?
BETH: O Pequeno
Príncipe. É suave e me orienta no que é essencial e invisível aos olhos.
ARTE E CAFÉ: Atualmente você acha que as artes ainda
desempenham um forte papel para as mudanças do nosso cenário social ?
Com a
conquista da democracia o que você acha que mudou?
BETH: Não tenho
dúvidas quanto a isto. Veja: durante muitos anos o Estado Brasileiro (não me
refiro a governos) teve por concepção de que arte poderia e deveria ser
desenvolvidas apenas pelos “iluminados”, desconhecendo completamente a arte
popular. A arte deve representar todas as manifestações culturais. É a expressão
maior de um povo e de uma nação. Não pode e não deve ser enquadrada,
esquematizada e manipulada. Não deve servir a apenas para alguns seguimentos da
sociedade. Não pode ter carga ideológica e ser partidarizada. Deve ter
investimento público e privado. Deve chegar às escolas e aos mais variados
rincões da sociedade, no campo e cidade. “Deve ir onde o povo está” (mais uma
vez Milton!).
Vou citar três, todos desenvolvidos pelo Ministério da Cultura,
em parcerias:
Os Pontos de Cultura: Potencializam iniciativas e projetos
culturais já desenvolvidos por comunidades. Fomentam a atividade cultural,
aumentam a visibilidade das mais diversas iniciativas culturais e promovem o
intercâmbio entre diferentes segmentos da sociedade.
Os Cine Mais Cultura: São espaços para exibição de filmes com
equipamento de projeção digital, que exibem obras brasileiras, em DVD, ainda
teem oficinas de capacitação cineclubista.
Espaço Mais Cultura: Construção,
recuperação ou ampliação de espaços já existentes – tanto nas periferias quanto
nos centros urbanos. Os espaços são vocacionados a motivar a frequência de
jovens, famílias e promover a integração, das pessoas e das artes.
ARTE E CAFÉ: Sua opinião sobre preconceitos. Você já
foi vítima de algum ?
BETH: Não suporto preconceito. Seja em que
dimensão for. Para mim se compara aos crimes hediondos. Sim. Por ser filha de
uma mãe que estava presa e acusada de terrorista, sofri muita descriminação,
preconceito e perseguição. Na verdade, vivi como proscrita durante muito tempo.
Mas, sobrevivi e não faço disso uma eterna amargura para o meu viver. Muito pelo
contrário. Aprendi também a ser mais tolerante, sem, entretanto, ser benevolente
quando identifico um ato de crueldade com pessoas ou animais (adoro os
bichanos). O preconceito que mais me doía era quando me chamavam de Maria
Machona, por que gostava de usar calça cumprida muito mais que vestido. Que
maldade! Eu era apenas uma criança... Se fosse hoje eu metia o Estatuto da
Criança e do Adolescente neles, combinado com a Lei Maria da Penha! ( Argumenta
as gargalhadas )
A mulher e os espaços de poder:
Não me refiro ao poder tradicional e instituído apenas para
afirmar e reafirmar o domínio do gênero masculino sobre o feminino. Mas a
ocupação dos espaços de poder e de direção em vários níveis. No parlamento,
executivo, judiciário, nos partidos políticos, nas empresas, na academia
brasileira de letras, nas direções dos espaços culturais e artísticos,
associação brasileira de imprensa, sindicatos e instituições em
geral.
Eu costumo dizer que os “direitos humanos não serão
realmente humanos”, sem o reconhecimento do real papel e da importância da
figura feminina na construção da sociedade.
ARTE E CAFÉ: Um bicho
BETH: Um bicho, um bicho... Bem, como moro em um
apertamento e coerente com a minha história de vida, acho desumano confinar
qualquer ser vivo e especialmente os animais. Assim, tenho um cachorrinho que
ganhei em 2.002, chamado Lulinha (não riam, que maldade ...), e um macaco
chamado Chicão. Todos de pelúcia. É uma das minhas muitas idiossincrasias, o que
fazer? Nem Freud explica! . Mas tem um lado bom: Não reclamam e nem cobram
nada!
( risos )
( risos )
ARTE E CAFÉ : Um mito ?
BETH: Bem querida
Alba, você já ouviu aquela música cantada pelo Zeca Pagodinho, “Você sabe o que
é caviar”? Pois é, nunca vi nem ouvi, só ouço falar: Deus”! É o grande mito
divino para mim. Às vezes me pego perdida entre as duas teorias. A da evolução e
a Criacionista. Não professo nenhum credo religioso, mas, por formação familiar,
aprendi a crer que Deus existe. Fico assim então, com a minha crença, mas sem
religião definida.
ARTE E CAFÉ : Uma mania ?
BETH: Ah! É mais
que mania. Chega a se um Toque!
(risos) Mania de cumprir horário. Com esta pergunta, faço outra travessia. Na época da ditadura não cumprir horário poderia significar colocar em risco a vida de muitas pessoas. Você tinha que cobrir um Ponto (local onde alguém lhe esperava), na hora Omega (momento exato), esperar cinco minutos. Se o seu contato não aparecesse, fugir rapidamente do local. Nem um minuto a mais ou a menos. Coisa de doido? Não, coisa de pessoas idealistas.
(risos) Mania de cumprir horário. Com esta pergunta, faço outra travessia. Na época da ditadura não cumprir horário poderia significar colocar em risco a vida de muitas pessoas. Você tinha que cobrir um Ponto (local onde alguém lhe esperava), na hora Omega (momento exato), esperar cinco minutos. Se o seu contato não aparecesse, fugir rapidamente do local. Nem um minuto a mais ou a menos. Coisa de doido? Não, coisa de pessoas idealistas.
Até hoje carrego comigo esta coisa de ser britânica no
cumprimento dos horários. É claro que sem aquela rigidez... Mas, prefiro esperar
a deixar alguém me esperando.
ARTE E CAFÉ: Medo ?
BETH: De morrer! A vida é tão boa... Como diz a Violeta
Parra, “Gracias a la vida, que me ha dado tanto...” Assim, só nos resta saber
viver, e viver da melhor forma possível. Mas, infelizmente, a morte é
inevitável... fazer o quê?!
ARTE E CAFÉ: Um grande amor ?
BETH: O
primeiro e maior é pela minha mãe. Outros, de relações afetivas e amorosas se
foram. Mas deixaram marcas que carrego até hoje. Procuro me lembrar sempre dos
bons momentos... Os maus, quando aparecem, deleto. Não acredito em grande amor.
Acredito apenas no amor e “que seja eterno enquanto dure...”
ARTE E CAFÉ: Um arrependimento ?
BETH: Quem
não os tem? São muitos. Mas vou falar do lado profissional. O meu é não ter
cursado Direito. Acredito que tenho perfil e experiência prática para exercer a
profissão. Na época, preferi Serviço Social. Não me arrependo. Mas, com a
formação em direito poderia hoje estar ajudando juridicamente, mais que
socialmente, e com mais propriedade, na implementação da lei Maria da Penha. A
quem, aliás, tive a honra de conhecer. Tenho por ela uma imensa admiração. É uma
mulher que já faz parte da história recente do nosso país, na área de combate à
violência contra as mulheres.
ARTE E CAFÉ : Um sonho ?
BETH: São muitos
importantes em nossas vidas. Eu tenho um sonho que é coletivo: Ver o nosso país
se transformar cada vez mais em uma grande nação, com inclusão social,
valorizando a educação, as artes e a cultura em todas as suas manifestações. Sou
apaixonada por artes. A arte é libertadora por essência. O DNA do artista é
indelével, se realmente tem vocação e amor pelo que faz, sua arte não morre
nunca, apesar das dificuldades quem ainda enfrentam.
ARTE E CAFÉ: Um grande momento ? Conte um pouco
sobre.
BETH: A minha formatura em Serviço Social. Era tudo muito
formal: Roupa, sapato, toga, foto, etc... Eu era a oradora da turma, por
eleição.
Mas, não tinha a roupa adequada. Então, peguei a melhor que
havia no armário e vesti. Não tinha nada há ver com a ocasião... Montei no meu
espanador de alfalto que era uma moto chamada cinquentinha e fui. Chegando ao
auditório, subi ao local indicado e ouvi um Oh! prolongado. Li todo o texto
(escrito coletivamente pela turma), e ao final, sem fitar a platéia, fiz um
discurso focado no papel do Assistente Social na sociedade. Ao terminar, fui
aplaudida de pé até pelos velhinhos professores conservadores. Foi demais! Ali,
naquele momento, ao não me enquadrar, percebi que estava no caminho certo.
Talvez, por isto, já pressentindo a minha vocação, não tenha optado pelo curso
de direito. ( Beth argumenta com muito humor )
ARTE E CAFÉ: Uma frase:
BETH: Minha frase
preferida é: “Não tenho pressa. Degusto a vida com calma e carinho”.
ARTE E CAFÉ: Beth Muniz por Beth Muniz
Uma brasileira feliz e que nunca perde a esperança que dias
melhores virão.
Nem que seja na velocidade de uma carroça. ( risos )
ARTE E CAFÉ: Querida Beth eu tenho a honra de agradecer
a sua entrevista.Como você registra esta experiência ?
BETH: Nossa, querida Alba! Nunca imaginei que esta
minha travessia pudesse me proporcionar tamanha alegria e honra. Ser
entrevistada pelo blog Arte e Café é de dar um friozinho no estômago. ( risos )
É muita responsabilidade! Fiquei deveras preocupada. Espero sinceramente que
tenha muito sucesso nesta sua travessia artística e cultural. Um grande beijo e
obrigada pela oportunidade. Sou sua fã! Nunca é demais falar, não para mim.
Espero que os leitores gostem !
Espero que os leitores gostem !
Obrigada!
ARTE E CAFÉ: Querida Beth eu é que agradeço, você ter
disponibilizado parte do seu tempo para este novo projeto do Blog Arte e Café.
Este papo descontraído, sincero e sábio que nos proporcionou novos
conhecimentos.
Grande beijo e muito obrigada !
Querida Alba,
ResponderExcluirMeu Deus!
O coração disparou, as mãos tremeram e fique zonza de tanta felicidade!
Estou me sentindo uma estrela, por que não! Kakakakakakaka
São sentimentos entrelaçados e misturados ao ontem e o hoje. Mas, sentimentos confortáveis por saber que de alguma forma contribui para que o nosso país perseguisse e conquistasse o Estado de Direito Democrático, ou se preferir: A Democracia!
Agora, esta minha Travessia não tem mais volta... rsrsrsrsrs
Meus sinceros agradecimentos pela honra de me permitir contar um pouquinho desta minha trajetória, pelo carinho que sempre me dedicou e sobre tudo, pela solidariedade!
Com certeza, este é o primeiro comentário que faço. Mas, também com certeza, não será o último!.
Grande beijo no seu carinho coração.
Valeu!
Beth Muniz
Olá minha querida amiga Alba!
ResponderExcluirNossa! Que grande honra poder ler um pouco mais sobre a história e pensamentos dessa mulher "poderosa" e admirável que é a Beth! Não perdi uma só linha desse "papo" delicioso. Engraçado que ao ler, fui visualizando uma Beth que eu já tinha em mente, desenhada com respeito e carinho. Temos muitos gostos em comum ,mas "Tomates Verdes Fritos" e o grito de liberdade "Tuanda" foram pontos que me deixaram até arrepiada aqui! De vez em quando eu deixo um "Tuanda" ecoar pela casa...rsrs
Beth tem muito a nos ensinar, não apenas por seu passado e experiências intensas. Acho que com tudo isso, o que muitos transformam em eterna condição de mártires, nossa querida amiga reverte em aprendizado e melhor forma de compreensão humana. Sou fã dessa mulher!!! E a cada "Travessia" dessa, vai nos encantando e ensinando...e , para mim, fazendo crescer cada vez mais o grande respeito e admiração.
Parabéns, Alba querida, pela magnífica escolha!
Beth, minha linda...não preciso de palavras, não é? Vamos apenas degustar a vida...com calma e carinho...sem a menor pressa! Apreciando momentos como esse, proporcionado por vocês duas, minhas queridas!
Grande beijo,
Jackie
Êta emoção!
ResponderExcluirCorrigindo: Grande beijo no seu carinhoso coração.
Desculpe-me...Rsrsrsrsrsrs
Beth Muniz.
Olá Alba, em primeiro lugar quero agradecer a Beth por ter me apresentado esse raríssimo blob copcafé, e obrigada pela oportunidade de conhecer história de Beth Muniz.
ResponderExcluirNão é à toa que Lula recebeu blogueiros no Planalto e confirma poder da blogosfera. É cultura, é hisstória.
Muita sorte!
http://rosangelaarregolao.blogspot.com/
Nossa que postagem emocionante não sabia que Beth Muniz já fez tantas coisas boas,que exemplo nos da de força,realmente uma grande mulher, merece toda nossa consideração.
ResponderExcluirParabéns pela linda homenagem amiga Alba.
Beijo
Estou agradecida por conhecer esta história sob vários aspectos. Não tenho como destacar este ou aquele momento. Realmente, uma mulher poderosa no mais abrangente da palavra.
ResponderExcluirAcrescenta-me no que sou.
E por isto me sinto mais feliz por ter tido esta oportunidade.
Parabéns pela postagem,
ResponderExcluirabriram o baú literalmente falando,
Feliz Natal,
abçs
Marivan
Alba, que delícia nos permitir conhecer um pouco mais desta mulher de fibra... e ao mesmo tempo dócil!
ResponderExcluirCompartilho o gosto pelos livros Olga, O Princípe e claro sem deixar faltar O pequeno Princípe. Dramaturgo Boal, fiz teatro sob a égide de seus ensinamentos, mas não tive o prazer de conhecê-lo....
Nossa amei cada linha.... Beth, te admiro ainda mais, por sua história, por sua força, mas principalemnte por sua capacidade de acreditar na vida.....
Beijo no coração a vocês duas, mulheres que fazem sua própria história.
Olá queridíssima Alba !!
ResponderExcluirEsta sua iniciativa belíssima nos traz muitas alegrias e nos permite conhecer e admirar ainda mais quem vem participar !
Gostei muito da entrevista, a Beth é uma pessoa ímpar, cheia de força e suavidade ao mesmo tempo !
Foi um grande prazer conhecê-la mais !!!
Parabéns as duas !!!
Um enorme beijo !!! :)
Como vai Alba,
ResponderExcluirsou amigo da Beth, e vim dar uma olhada na entrevista dela em seu Arte e Café,
e, honestamente me tornei um bom amigo dela na blogosera, e torço prá que no futuro "pessoalmente", já que esse mundo (agora) é tão pequeno!
Sinto grande satisfação em ter conhecido seu brilhante blog - o fim da entrevista com Beth me trouxe aqui, e voltarei mais vezes pra acompanhar mais artigos, certo?
Felicidade ;-)
Até mais...
Nossa, eu acreditava que este espaço havia sido criado há pouco, mas os comentários são de Novembro, bem isso pouco importa.
ResponderExcluirO espaço é ótimo Alba e cada vez mais eu me surpreendo com a sua capacidade de 'sugar' respostas interessantes de seus entrevistados por meio de perguntas muito bem planejadas, como por exemplo as que se referiram ao rgeime militar, isso mais o fato de serem sempre pessoas interessantes faz com que esta iniciativa seja um sucesso independentemente de qualquer coisa.
Beth, foi muito bom ler esta entrevista e poder conhecer mais de você e sua experiencia de vida que muito nos enriquece.
Um GRANDE abraço e excelente domingo para as duas.