Uma bomba ao longe explode.
O grito do louco, o amor que é pouco.
O
metal que engana, na busca da fama.
O pulsar da vida na contra corrente.
Alguém sente.
Desperdício é viver
por apenas viver.
Refúgio é no ventre da terra.
Quem espera, quem espera ?
Almas
algemadas em preconceitos,
Subterfúgio dos olhos vendados.
Não quero permanecer nesta curva das ilusões sem horizontes.
Não
arrastarei as cruzes,
nem serei protagonista da cinematografia dos
mitos.
A cera derrete e eu escrevo.
Nada é para mim, nem para ti.
Quero
apenas sonhar e adormecer impune!
Alba Simões
nossa poema forte!
ResponderExcluirAlmas algemadas em preconceitos,
Subterfúgio dos olhos vendados.
Não quero permanecer nesta curva das ilusões sem horizontes
lindo
nem eu quero!
bjo grande
"O refúgio é no ventre da terra..."
ResponderExcluirSimplesmente maravilhoso!
Parabéns querida.
Grande abraço.