25/06/2010

Curva de ilusões

Uma bomba ao longe explode.
O grito do louco, o amor que é pouco.
O metal que engana, na busca da  fama.
O pulsar da vida na contra corrente.
Alguém  sente.
Desperdício é viver por apenas viver.
Refúgio é no ventre da terra.
Quem espera, quem espera ?
Almas algemadas em preconceitos,
Subterfúgio dos olhos vendados.
Não quero permanecer nesta curva das ilusões sem horizontes.
Não arrastarei as cruzes,
nem serei protagonista da cinematografia dos mitos.
A cera derrete e eu escrevo.
Nada é para mim, nem para ti.
Quero apenas sonhar e adormecer impune!
 Alba Simões

2 comentários:

  1. nossa poema forte!
    Almas algemadas em preconceitos,
    Subterfúgio dos olhos vendados.
    Não quero permanecer nesta curva das ilusões sem horizontes
    lindo
    nem eu quero!
    bjo grande

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  2. "O refúgio é no ventre da terra..."
    Simplesmente maravilhoso!
    Parabéns querida.
    Grande abraço.

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