24/11/2010

Expressões & Impressões de Beth Muniz

 
Expressões & Impressões de Beth Muniz
Beth Muniz é uma mulher que dispensa apresentações para quem já a conhece.

Autora da renomada página na Web: Travessia


A  inspiração para o título veio da musica de Milton Nascimento. Precisamente da melodia.

Fez outra Travessia com essa melodia, e chegou ao Top Blog. 100, segunda fase.Para quem ainda não a conhece, este espaço vai mostrar um pouco da sua história de vida, sua luta pelas causas sociais, políticas e culturais.

Beth Muniz é minha parceira na blogosfera, uma pessoa que eu tenho um grande respeito, admiração e amizade.

Mulher de fibra, onde as dificuldades financeiras da infância não a fizeram desistir de continuar firme com suas convicções.

Seus artigos evidenciam a sua perseverança. O espaço Travessia publica matérias sobre leis dos direitos humanos, éticas sociais, manifestações e editais de concursos artísticos no Brasil e no mundo.

Destacando matérias relevantes sobre as conquistas dos direitos humanos.

Já morou em Cuba e na Nicarágua. Viveu algum tempo em Copenhagen cidade que considera maravilhosa. É fã entre outros de Mandela, Steve Biko, Martin Luther King, Chico Buarque, Maria da Penha (a da Lei), Mercedes Sosa, Elis Regina, Leci Brandão, Ivone Lara, Cora Coralina, Cartola, Cesária Évora, Maikovsk e Lula.

Atualmente Beth Muniz vive em Brasília, no chamado Plano Piloto. Trabalha no Ministério do Planejamento. É servidora de carreira, portanto, devidamente concursada. Da sua mesa de trabalho convive com as manifestações pró e contra ao governo. Para ela viver em Brasília é sofrer por antecipação. A sensação que se tem, é de se estar bem perto do poder e não deter o poder. Não queiram viver isto...( completa )

A sua infância vivida a maior parte nos bastidores da extinta Tv Tupi, Sua mãe era artista e circense.

Viveu em um Circo e nos bastidores da TV Tupi - Canal 6,  até a idade de 10 anos.
Era a época das Teleteatros ao vivo.
Foi nesta época, que começou a entender o que é viver em comunidade, dividir e partilhar tudo com todos. Vivia pendurada no trapézio.

A hora mais triste era a desmontar as lonas. A mais feliz era quando chegava  na próxima cidade, fazendo novas amizades.

Casou-se aos dezesseis anos de idade contra a sua vontade, aos dezessete já impondo sua própria decisão divorciou-se.

Na adolescência foi   perseguida pelo regime militar e passou a viver na clandestinidade.

Sem pudor de dizer que não conheceu seu pai biológico, mas se orgulha pelo fato da sua mãe ter tido uma relação fora do casamento, pois seu padrasto era um militar reacionário.


ARTE E CAFÉ : Beth como foi viver a adolescência em pleno regime militar ?

BETH MUNIZ: Aos dezoito, entrei para uma organização clandestina e vivi um “certo” tempo na sub-clandestinidade. Depois que entrei para a clandestinidade, tive que parar de trabalhar e estudar. Terrível...


ARTE E CAFÉ : Como foi esta experiência de viver na clandestinidade ?
BETH: Nossa, era muito difícil. Tínhamos que estar sempre preparados para ser presos, mortos ou sair do país. Era como se você vivesse, mas não existisse enquanto pessoa. Sem identificação jurídica, sem paradeiro certo e nome falso (o chamado codinome. Parecia aquela música do Caetano Veloso: “Sem lenço e sem documento”  Nesta música do Caetano tem um detalhe que muitos desconhecem. O sol a que ele se refere não é o Astro Rei. Mas, um jornal chamado Sol que fazia a luta de resistência às informações oficiais, e que algum tempo depois teve a sua redação destruída pelo regime. O meu codinome era Marcela. Tempos depois quando nasceu a minha primeira sobrinha, com a concordância da minha irmã, coloquei este nome nela. Quando cresceu lhe contei o motivo. Ela adorou...

ARTE E CAFÉ: Conte um pouco sobre, o que esta experiência lhe despertou ?

BETH: Ah, a certeza de que lutar por liberdade em todas as suas dimensões é algo que não se pode abrir mão. Desde que a sua liberdade não interfira na liberdade do coletivo e da sociedade. Refiro-me ao conceito pleno de liberdade e não a libertinagem. Liberdade de poder ir e vir e expressar os nossos pensamentos sem censura. Sou contra a censura. Mas, também sou contra a que a grande mídia aja sem a mínima responsabilidade social com a verdade dos fatos, e trabalhe apenas com a versão que lhe interessa. Sou favorável a regulamentação do setor. Regulamentar não significa censurar. Esta é uma falsa polêmica que só interessa a alguns e em algumas situações específicas.


ARTE E CAFÉ: Quais manifestações artísticas você destaca como um grito de liberdade de expressão, que entraram para a memória histórica político-social do Brasil.

BETH: Nossa querida Alba, que grande pergunta!. Com ela você me proporciona uma grande viagem no tempo. Ou melhor, fazer uma grande Travessia, o que adoro. ( risos )

O espetáculo Opinião em 1965 no Rio de Janeiro, após o golpe militar. O Grupo de teatro carioca criou um movimento de resistência, e núcleos de estudos e difusão da dramaturgia nacional e popular, a partir do Centro Popular de Cultura da UNE – CPC.
Contou com participação de Zé Kéti, João do Vale e Nara Leão e (substituída por Maria Bethânia), sob a direção de Augusto Boal. Uma das mensagens que mandavam para os militares era de que poderiam conviver juntas e pacificamente as culturas e artes do morro (Zé), do nordeste (João) e da classe média-alta carioca (Nara)

ARTE E CAFÉ: Um filme ?
BETH: O meu filme preferido em qualquer ocasião é Tomates Verdes Fritos. Pela temática, cenário, iluminação, figurino e roteiro. Ah, também tem as magníficas interpretações de Jessica Tandy e Kathy Bates, com o seu grito de liberdade “Tuanda!”. Também gosto muito do filme Em Algum Lugar do Passado (maravilhoso). Quanto mais vejo mais me apaixono. Tudo é belíssimo.

ARTE E CAFÉ: Livros?
BETH: Olga, O Príncipe e o Pequeno Príncipe ( para equilibrar.)

ARTE E CAFÉ: Autores prediletos ?
BETH: Patativa do Assaré,  Fernando Pessoa e Vinicius de Moraes.

ARTE E CAFÉ: Dramaturgos ?
BETH: Augusto Boal e o seu Teatro do Oprimido, exibido nos espaços públicos e interagindo com os expectadores que em determinado momento são colocados no centro da cena. Uma outra lógica...uma outra forma de fazer teatro.

ARTE E CAFÉ: Músicos ?
BETH: Milton Nascimento, Chico Buarque e Pixinguinha.

ARTE E CAFÉ: Cineastas ?
BETH: Pedro Almadôvar e François Truffaut.

ARTE E CAFÉ: Um livro de cabeceira ?

BETH: O Pequeno Príncipe. É suave e me orienta no que é essencial e invisível aos olhos.


ARTE E CAFÉ: Atualmente você acha que as artes ainda desempenham um forte papel para as mudanças do nosso cenário social ?

Com a conquista da democracia o que você acha que mudou?  

BETH: Não tenho dúvidas quanto a isto. Veja: durante muitos anos o Estado Brasileiro (não me refiro a governos) teve por concepção de que arte poderia e deveria ser desenvolvidas apenas pelos “iluminados”, desconhecendo completamente a arte popular. A arte deve representar todas as manifestações culturais. É a expressão maior de um povo e de uma nação. Não pode e não deve ser enquadrada, esquematizada e manipulada. Não deve servir a apenas para alguns seguimentos da sociedade. Não pode ter carga ideológica e ser partidarizada. Deve ter investimento público e privado. Deve chegar às escolas e aos mais variados rincões da sociedade, no campo e cidade. “Deve ir onde o povo está” (mais uma vez Milton!).

Vou citar três, todos desenvolvidos pelo Ministério da Cultura, em parcerias:
Os Pontos de Cultura: Potencializam iniciativas e projetos culturais já desenvolvidos por comunidades. Fomentam a atividade cultural, aumentam a visibilidade das mais diversas iniciativas culturais e promovem o intercâmbio entre diferentes segmentos da sociedade.
Os Cine Mais Cultura: São espaços para exibição de filmes com equipamento de projeção digital, que exibem obras brasileiras, em DVD, ainda teem oficinas de capacitação cineclubista.

Espaço Mais Cultura: Construção, recuperação ou ampliação de espaços já existentes – tanto nas periferias quanto nos centros urbanos. Os espaços são vocacionados a motivar a frequência de jovens, famílias e promover a integração, das pessoas e das artes.

ARTE E CAFÉ: Sua opinião sobre preconceitos. Você já  foi vítima de algum ?

BETH: Não suporto preconceito. Seja em que dimensão for. Para mim se compara aos crimes hediondos. Sim. Por ser filha de uma mãe que estava presa e acusada de terrorista, sofri muita descriminação, preconceito e perseguição. Na verdade, vivi como proscrita durante muito tempo. Mas, sobrevivi e não faço disso uma eterna amargura para o meu viver. Muito pelo contrário. Aprendi também a ser mais tolerante, sem, entretanto, ser benevolente quando identifico um ato de crueldade com pessoas ou animais (adoro os bichanos). O preconceito que mais me doía era quando me chamavam de Maria Machona, por que gostava de usar calça cumprida muito mais que vestido. Que maldade! Eu era apenas uma criança... Se fosse hoje eu metia o Estatuto da Criança e do Adolescente neles, combinado com a Lei Maria da Penha!  ( Argumenta as gargalhadas )

A mulher e os espaços de poder:
Não me refiro ao poder tradicional e instituído apenas para afirmar e reafirmar o domínio do gênero masculino sobre o feminino. Mas a ocupação dos espaços de poder e de direção em vários níveis. No parlamento, executivo, judiciário, nos partidos políticos, nas empresas, na academia brasileira de letras, nas direções dos espaços culturais e artísticos, associação brasileira de imprensa, sindicatos e instituições em geral.

Eu costumo dizer que os “direitos humanos não serão realmente humanos”, sem o reconhecimento do real papel e da importância da figura feminina na construção da sociedade.

ARTE E CAFÉ: Um bicho
BETH: Um bicho, um bicho... Bem, como moro em um apertamento e coerente com a minha história de vida, acho desumano confinar qualquer ser vivo e especialmente os animais. Assim, tenho um cachorrinho que ganhei em 2.002, chamado Lulinha (não riam, que maldade ...), e um macaco chamado Chicão. Todos de pelúcia. É uma das minhas muitas idiossincrasias, o que fazer? Nem Freud explica! . Mas tem um lado bom: Não reclamam e nem cobram nada!
 ( risos )

ARTE E CAFÉ : Um mito ?

BETH: Bem querida Alba, você já ouviu aquela música cantada pelo Zeca Pagodinho, “Você sabe o que é caviar”? Pois é, nunca vi nem ouvi, só ouço falar: Deus”! É o grande mito divino para mim. Às vezes me pego perdida entre as duas teorias. A da evolução e a Criacionista. Não professo nenhum credo religioso, mas, por formação familiar, aprendi a crer que Deus existe. Fico assim então, com a minha crença, mas sem religião definida.


ARTE E CAFÉ : Uma mania ?

BETH: Ah! É mais que mania. Chega a se um Toque!
(risos) Mania de cumprir horário. Com esta pergunta, faço outra travessia. Na época da ditadura não cumprir horário poderia significar colocar em risco a vida de muitas pessoas. Você tinha que cobrir um Ponto (local onde alguém lhe esperava), na hora Omega (momento exato), esperar cinco minutos. Se o seu contato não aparecesse, fugir rapidamente do local. Nem um minuto a mais ou a menos. Coisa de doido? Não, coisa de pessoas idealistas.

Até hoje carrego comigo esta coisa de ser britânica no cumprimento dos horários. É claro que sem aquela rigidez... Mas, prefiro esperar a deixar alguém me esperando.

ARTE E CAFÉ: Medo ?
BETH: De morrer! A vida é tão boa... Como diz a Violeta Parra, “Gracias a la vida, que me ha dado tanto...” Assim, só nos resta saber viver, e viver da melhor forma possível. Mas, infelizmente, a morte é inevitável... fazer o quê?!

ARTE E CAFÉ: Um grande  amor ?

BETH: O primeiro e maior é pela minha mãe. Outros, de relações afetivas e amorosas se foram. Mas deixaram marcas que carrego até hoje. Procuro me lembrar sempre dos bons momentos... Os maus, quando aparecem, deleto. Não acredito em grande amor. Acredito apenas no amor e “que seja eterno enquanto dure...”


ARTE E CAFÉ: Um arrependimento ?

BETH: Quem não os tem? São muitos. Mas vou falar do lado profissional. O meu é não ter cursado Direito. Acredito que tenho perfil e experiência prática para exercer a profissão. Na época, preferi Serviço Social. Não me arrependo. Mas, com a formação em direito poderia hoje estar ajudando juridicamente, mais que socialmente, e com mais propriedade, na implementação da lei Maria da Penha. A quem, aliás, tive a honra de conhecer. Tenho por ela uma imensa admiração. É uma mulher que já faz parte da história recente do nosso país, na área de combate à violência contra as mulheres.


ARTE E CAFÉ : Um sonho ?

BETH: São muitos importantes em nossas vidas. Eu tenho um sonho que é coletivo: Ver o nosso país se transformar cada vez mais em uma grande nação, com inclusão social, valorizando a educação, as artes e a cultura em todas as suas manifestações. Sou apaixonada por artes. A arte é libertadora por essência. O DNA do artista é indelével, se realmente tem vocação e amor pelo que faz, sua arte não morre nunca, apesar das dificuldades quem ainda enfrentam.


ARTE E CAFÉ: Um grande momento ? Conte um pouco sobre.

BETH: A minha formatura em Serviço Social. Era tudo muito formal: Roupa, sapato, toga, foto, etc... Eu era a oradora da turma, por eleição.

Mas, não tinha a roupa adequada. Então, peguei a melhor que havia no armário e vesti. Não tinha nada há ver com a ocasião... Montei no meu espanador de alfalto que era uma moto chamada cinquentinha e fui. Chegando ao auditório, subi ao local indicado e ouvi um Oh! prolongado. Li todo o texto (escrito coletivamente pela turma), e ao final, sem fitar a platéia, fiz um discurso focado no papel do Assistente Social na sociedade. Ao terminar, fui aplaudida de pé até pelos velhinhos professores conservadores. Foi demais! Ali, naquele momento, ao não me enquadrar, percebi que estava no caminho certo. Talvez, por isto, já pressentindo a minha vocação, não tenha optado pelo curso de direito. ( Beth argumenta com muito humor )

ARTE E CAFÉ: Uma frase:

BETH: Minha frase preferida é: “Não tenho pressa. Degusto a vida com calma e carinho”.

ARTE E CAFÉ: Beth Muniz por Beth Muniz
Uma brasileira feliz e que nunca perde a esperança que dias melhores virão.
Nem que seja na velocidade de uma carroça. ( risos )

ARTE E CAFÉ: Querida Beth eu tenho a honra de agradecer a sua entrevista.Como você registra esta experiência ?


BETH: Nossa, querida Alba! Nunca imaginei que esta minha travessia pudesse me proporcionar tamanha alegria e honra. Ser entrevistada pelo blog Arte e Café é de dar um friozinho no estômago. ( risos ) É muita responsabilidade! Fiquei deveras preocupada. Espero sinceramente que tenha muito sucesso nesta sua travessia artística e cultural. Um grande beijo e obrigada pela oportunidade. Sou sua fã! Nunca é demais falar, não para mim.
Espero que os leitores gostem !

Obrigada!

ARTE E CAFÉ: Querida Beth eu é que agradeço, você ter disponibilizado parte do seu tempo para  este  novo projeto do Blog Arte e Café. Este papo descontraído, sincero e sábio que nos proporcionou novos conhecimentos.
Grande beijo e muito obrigada !

11 comentários:

  1. Querida Alba,
    Meu Deus!
    O coração disparou, as mãos tremeram e fique zonza de tanta felicidade!
    Estou me sentindo uma estrela, por que não! Kakakakakakaka
    São sentimentos entrelaçados e misturados ao ontem e o hoje. Mas, sentimentos confortáveis por saber que de alguma forma contribui para que o nosso país perseguisse e conquistasse o Estado de Direito Democrático, ou se preferir: A Democracia!
    Agora, esta minha Travessia não tem mais volta... rsrsrsrsrs
    Meus sinceros agradecimentos pela honra de me permitir contar um pouquinho desta minha trajetória, pelo carinho que sempre me dedicou e sobre tudo, pela solidariedade!
    Com certeza, este é o primeiro comentário que faço. Mas, também com certeza, não será o último!.
    Grande beijo no seu carinho coração.
    Valeu!
    Beth Muniz

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  2. Olá minha querida amiga Alba!
    Nossa! Que grande honra poder ler um pouco mais sobre a história e pensamentos dessa mulher "poderosa" e admirável que é a Beth! Não perdi uma só linha desse "papo" delicioso. Engraçado que ao ler, fui visualizando uma Beth que eu já tinha em mente, desenhada com respeito e carinho. Temos muitos gostos em comum ,mas "Tomates Verdes Fritos" e o grito de liberdade "Tuanda" foram pontos que me deixaram até arrepiada aqui! De vez em quando eu deixo um "Tuanda" ecoar pela casa...rsrs
    Beth tem muito a nos ensinar, não apenas por seu passado e experiências intensas. Acho que com tudo isso, o que muitos transformam em eterna condição de mártires, nossa querida amiga reverte em aprendizado e melhor forma de compreensão humana. Sou fã dessa mulher!!! E a cada "Travessia" dessa, vai nos encantando e ensinando...e , para mim, fazendo crescer cada vez mais o grande respeito e admiração.
    Parabéns, Alba querida, pela magnífica escolha!
    Beth, minha linda...não preciso de palavras, não é? Vamos apenas degustar a vida...com calma e carinho...sem a menor pressa! Apreciando momentos como esse, proporcionado por vocês duas, minhas queridas!
    Grande beijo,
    Jackie

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  3. Êta emoção!
    Corrigindo: Grande beijo no seu carinhoso coração.
    Desculpe-me...Rsrsrsrsrsrs
    Beth Muniz.

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  4. Olá Alba, em primeiro lugar quero agradecer a Beth por ter me apresentado esse raríssimo blob copcafé, e obrigada pela oportunidade de conhecer história de Beth Muniz.
    Não é à toa que Lula recebeu blogueiros no Planalto e confirma poder da blogosfera. É cultura, é hisstória.
    Muita sorte!
    http://rosangelaarregolao.blogspot.com/

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  5. Anônimo00:44

    Nossa que postagem emocionante não sabia que Beth Muniz já fez tantas coisas boas,que exemplo nos da de força,realmente uma grande mulher, merece toda nossa consideração.
    Parabéns pela linda homenagem amiga Alba.
    Beijo

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  6. Estou agradecida por conhecer esta história sob vários aspectos. Não tenho como destacar este ou aquele momento. Realmente, uma mulher poderosa no mais abrangente da palavra.
    Acrescenta-me no que sou.
    E por isto me sinto mais feliz por ter tido esta oportunidade.

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  7. Parabéns pela postagem,
    abriram o baú literalmente falando,
    Feliz Natal,
    abçs
    Marivan

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  8. Alba, que delícia nos permitir conhecer um pouco mais desta mulher de fibra... e ao mesmo tempo dócil!
    Compartilho o gosto pelos livros Olga, O Princípe e claro sem deixar faltar O pequeno Princípe. Dramaturgo Boal, fiz teatro sob a égide de seus ensinamentos, mas não tive o prazer de conhecê-lo....
    Nossa amei cada linha.... Beth, te admiro ainda mais, por sua história, por sua força, mas principalemnte por sua capacidade de acreditar na vida.....
    Beijo no coração a vocês duas, mulheres que fazem sua própria história.

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  9. Anônimo11:17

    Olá queridíssima Alba !!

    Esta sua iniciativa belíssima nos traz muitas alegrias e nos permite conhecer e admirar ainda mais quem vem participar !
    Gostei muito da entrevista, a Beth é uma pessoa ímpar, cheia de força e suavidade ao mesmo tempo !
    Foi um grande prazer conhecê-la mais !!!
    Parabéns as duas !!!

    Um enorme beijo !!! :)

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  10. Como vai Alba,

    sou amigo da Beth, e vim dar uma olhada na entrevista dela em seu Arte e Café,

    e, honestamente me tornei um bom amigo dela na blogosera, e torço prá que no futuro "pessoalmente", já que esse mundo (agora) é tão pequeno!

    Sinto grande satisfação em ter conhecido seu brilhante blog - o fim da entrevista com Beth me trouxe aqui, e voltarei mais vezes pra acompanhar mais artigos, certo?

    Felicidade ;-)

    Até mais...

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  11. Nossa, eu acreditava que este espaço havia sido criado há pouco, mas os comentários são de Novembro, bem isso pouco importa.
    O espaço é ótimo Alba e cada vez mais eu me surpreendo com a sua capacidade de 'sugar' respostas interessantes de seus entrevistados por meio de perguntas muito bem planejadas, como por exemplo as que se referiram ao rgeime militar, isso mais o fato de serem sempre pessoas interessantes faz com que esta iniciativa seja um sucesso independentemente de qualquer coisa.
    Beth, foi muito bom ler esta entrevista e poder conhecer mais de você e sua experiencia de vida que muito nos enriquece.
    Um GRANDE abraço e excelente domingo para as duas.

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